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1 de Setembro é a nova data católica anual para celebração do ambiente

Segunda-feira, 24.08.15

O Papa Francisco anunciou que a Igreja Católica irá celebrar anualmente o "Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação", começando já a 1 de Setembro de 2015.

Esta é a mais recente incursão do Sumo Pontífice na política ambiental mundial, após a largamente publicitada Encíclica sobre energia e clima, divulgada em Junho.


Numa declaração publicada na página web do Vaticano, o Papa Francisco afirmou que todos os cristãos deverão a esforçar-se para solucionar a "crise ecológica" que o mundo enfrenta atualmente.

Esta nova data comemorativa do calendário católico em prol do ambiente irá, segundo o próprio, "proporcionar uma oportunidade a crentes individuais e comunidades para reafirmarem a sua vocação pessoal enquanto 'administradores' da criação".

1,2 mil milhões de católicos em todo o mundo são assim convidados a participar num evento que oferece uma oportunidade para "orar, refletir, mudar e adotar estilos de vida mais apropriados".

O dia 1 de Setembro já é celebrado pelos cristãos ortodoxos como o seu 'Dia do Ambiente'. Este ano, a data coincide também com um conjunto de negociações das Nações Unidas sobre clima, a ter lugar na Alemanha.

Recorde-se que a Encíclica do Papa Francisco sobre ambiente e clima enfatizou a urgência de enfrentar as alterações climáticas e os crescentes níveis de emissão de gases com efeito de estufa, apoiando os esforços rumo a um novo acordo global no final deste ano.

 

Créditos imagem: UN Photo/Eskinder Debebe

 

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publicado por Quercus às 18:11


1 comentário

De Humberto a 28.08.2015 às 09:47

«proporcionar uma oportunidade a crentes individuais e comunidades para reafirmarem a sua vocação pessoal enquanto 'administradores' da criação»

Então agora todos os católicos podem ser «'administradores' da criação»?

Faz-me lembrar a táctica dos políticos que, para aumentarem a sua popularidade, se diziam muito preocupados com o "aquecimento global" ou dizem-se agora muito preocupados com as "alterações climáticas" armando-se em defensores da Terra e do futuro da Humanidade dizendo ainda que todos e cada um dos seus concidadãos também podem ser defensores da Terra (afinal, quem não gostaria de ser ou sentir-se um herói?).

Ser um herói defensor da Terra... ser um 'administrador' da criação...
Qual a diferença? Não são elas tácticas semelhantes para um objectivo comum?


O papa a convidar 1200 milhões de fiéis a participar nesta aldrabice e os 20 líderes islâmicos do simpósio do outro dia 1600 milhões de fiéis...


Torna-se evidente que os grandes, aqueles mesmo grandes "lutadores" contra as suas adoradas "alterações climáticas" têm redobrado os esforços para envolver o maior número de pessoas possível nesta história e convencer os governantes da maior quantidade possível de países a juntarem-se a eles na assinatura de um contrato que obrigará juridicamente todos os países aderentes a cumprir com todas as regras e limites absurdos que lhes puserem à frente durante sabe-se lá durante quantos anos... ou décadas!

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