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Aquecimento global pode ser mais devastador para a economia do que se possa pensar

Sexta-feira, 30.10.15

Um estudo publicado na revista científica Nature, da autoria de cientistas da Universidade de Stanford e de UC Berkeley, mostra que o aquecimento global vai limitar o crescimento económico, mesmo nos países mais ricos. Uma das conclusões aponta que, até agora, tem sido subestimado de forma dramática o impacto das alterações climáticas causadas pelo homem sobre a economia global.

Ao analisar os dados de 160 países, durante um período de 50 anos, entre 1960 e 2010, os autores descobriram que uma temperatura média local de 13°C é considerada ótima para favorecer a economia, especialmente a produtividade agrícola. Esta temperatura reflete, aproximadamente, o clima atual em muitos países ricos, como os EUA, o Japão, a França e a China.

Se as temperaturas forem geralmente mais frias, o aquecimento beneficia a economia local, mas ultrapassado o pico ótimo de temperatura, o aquecimento reduz a produtividade económica. A robustez deste resultado é particularmente interessante. O estudo descobriu que esta realidade é verdadeira para ambos os países ricos e pobres, e que se manteve para ambos no período entre 1960 e 1989, e também no período entre 1990 e 2010.

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publicado por Quercus às 12:06


1 comentário

De humberto a 22.11.2015 às 13:37

«Um estudo publicado na revista científica Nature, da autoria de cientistas da Universidade de Stanford e de UC Berkeley, mostra que o aquecimento global vai limitar o crescimento económico, mesmo nos países mais ricos.»


Interessante! É que historicamente todas as sociedades e civilizações que nos precederam sempre gozaram de maior crescimento e abundância em épocas de aquecimento global, inclusive quando a temperatura média global era significativamente superior à actual.


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« Uma das conclusões aponta que, até agora, tem sido subestimado de forma dramática o impacto das alterações climáticas causadas pelo homem sobre a economia global.»


Eu ainda gostava de ver um estudo que não subestimasse de forma dramática o dramático impacto que as actuais políticas ambientais têm na economia mundial e no bem-estar das pessoas.


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«Ao analisar os dados de 160 países, durante um período de 50 anos, entre 1960 e 2010, os autores descobriram que uma temperatura média local de 13°C é considerada ótima para favorecer a economia, especialmente a produtividade agrícola. Esta temperatura reflete, aproximadamente, o clima atual em muitos países ricos, como os EUA, o Japão, a França e a China.»


Que análise tão interessante! Mas deixem-me contrapor com outro facto histórico:

Todas as grandes civilizações da antiguidade prosperaram nas que eram nessa altura as zonas tropicais.

Fora dessas zonas tropicais, nos locais de "temperatura média local de 13°C" considerada "ótima para favorecer a economia" por estes ditos cientistas, não houve, na antiguidade, qualquer grande civilização. Porque será, hein?

Será que estes "cientistas" erraram afinal nas suas conclusões?


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«Se as temperaturas forem geralmente mais frias, o aquecimento beneficia a economia local, mas ultrapassado o pico ótimo de temperatura, o aquecimento reduz a produtividade económica. A robustez deste resultado é particularmente interessante. O estudo descobriu que esta realidade é verdadeira para ambos os países ricos e pobres, e que se manteve para ambos no período entre 1960 e 1989, e também no período entre 1990 e 2010.»


Que estudo tão completo, tão exaustivo, tão robusto, tão à prova de críticas, fizeram estes "cientistas" que historicamente conseguiram ir tão, tão atrás no tempo que conseguiram a proeza de ir até... 1960!!! (Eu esclareço: estou mesmo, mesmo a ser irónico!)

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