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Eficiência energética é o caminho mais custo-eficiente para estabilizar o clima, com uma poupança global de 2,8 biliões de dólares

Quinta-feira, 26.11.15

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O estudo “How Energy Efficiency Cuts Costs for a 2°C Future”, realizado por um consórcio de grupos liderados pelo Fraunhofer ISI, analisa como as políticas e programas de promoção da eficiência energética no Brasil, China, Europa, Índia, México e os EUA podem ajudar a reduzir o custo de descarbonização da economia em 250 mil milhões de dólares por ano nestes países, sem custos líquidos para a sociedade até 2030.

O estudo partiu da modelação de várias vias para identificar a contribuição da eficiência energética para atingir o objetivo assumido à escala internacional de limitar o aquecimento global em 2ºC. Os resultados mostram que, seguindo a via que dê a prioridade à eficiência energética, podem ser alcançadas, a baixo custo, reduções do consumo de energia até 2030, mas também reduções das emissões de carbono associadas ao fornecimento de energia.

Até 2030, a eficiência energética pode reduzir o custo global de limitar o aquecimento global em 2°C no valor de 2,8 biliões de dólares, comparativamente com outras vias mais intensivas de energia. As potenciais poupanças anuais que se poderiam obter pela via da eficiência energética variam conforme o país. Podem variar entre 0,1 a 0,4 por cento do Produto Interno Bruto anual, e não são sensíveis a mudanças macroeconómicas ou do preço dos combustíveis.

Para além disso, os benefícios económicos da eficiência energética podem ajudar a eliminar a pobreza energética. Outro estudo do Banco Mundial evidenciou que o mundo pode alcançar o acesso universal a energia elétrica por meio de investimentos anuais entre 40 e 100 mil milhões de dólares. A poupança anual obtida pela via da eficiência energética - no valor de 250 mil milhões de dólares anuais - poderia ajudar a financiar esse objetivo crítico.

As políticas, programas e tecnologias de promoção da eficiência energética no Brasil, China, União Europeia, México e EUA podem reduzir o custo de descarbonização em 250 mil milhões de dólares por ano, e reduzir as emissões anuais em 11 mil milhões de toneladas (Gt) de CO2e em 2030 - cerca de dois terços das reduções de GEE necessárias nestas regiões para limitar o aquecimento global em 2°C.

Enquanto os líderes mundiais ponderam sobre a melhor forma de cumprir os seus compromissos para reduzir as emissões de carbono como parte das negociações internacionais sobre o clima em Paris, este estudo mostra que a eficiência energética tem uma verdadeira ação climática com benefícios económicos líquidos, a partir de reduções na intensidade energética e emissões de carbono associadas.

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publicado por Quercus às 15:33


1 comentário

De humberto a 28.11.2015 às 11:01

(continuação...)

Qualquer das equações revela que a temperatura dos vários fluidos de um sistema nada tem a ver com a concentração de um qualquer fluido em particular pois todos são igualmente afectados.


Na 1.ª equação, a "quantidade de matéria" refere-se obviamente à quantidade total de matéria do sistema em estudo. No caso da atmosfera é à totalidade dos gases aí presentes (e não apenas a um ou outro gás em particular).

Quando o sistema em estudo só tem um gás obviamente só se podem fazer cálculos a partir das propriedades desse gás mas quando se tem vários gases então é preciso levar todos eles em conta, é preciso que os cálculos levem em conta as propriedades do conjunto.


Sendo a atmosfera uma mistura dos mais variados tipos de gases (que também são fluidos), excluindo a acção de factores externos que lhe forneçam energia (aqui entraria em acção a Retenção de Calor que expliquei em anterior comentário), temos que a temperatura de uma atmosfera planetária apenas é afectada pela variação da densidade, pressão e quantidade total dos gases aí presentes.



O mais extraordinário é que apenas e só estas equações são já perfeitamente suficientes para, só por si, deitarem por terra qualquer teoria de Aquecimento Global ou Alterações Climáticas (ou o que quer que lhe queiram chamar) com origem no aumento da concentração do CO2 ou qualquer outro gás que queiram incluir na patranha!


É triste ver como até os mais reputados cientistas, seja a nível nacional ou internacional, convenientemente se esquecem da sua formação científica e académica... se esquecem das leis da Física em nome da defesa de algo que não faz sentido.
Um gás capaz de provocar efeito de estufa que por sua vez causa aquecimento global que por sua vez causa as mais variadas alterações climáticas a que possam deitar a mão? Ridículo!


Aon contrário do que Neil deGrasse Tyson e outros afirmam, o CO2 ou qualquer outro gás não tem qualquer capacidade de só por si influenciar a temperatura da atmosfera. A temperatura da atmosfera é apenas influenciada pela energia solar que recebe (Retenção de Calor) e pela pressão a que está sujeita.



Provem-me que estou errado.

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