Estradas elétricas podem estar a caminho da Inglaterra
Os britânicos poderão "brevemente" conduzir em estradas elétricas, segundo planos divulgados pela Highways England.
A agência governamental anunciou estar a analisar a possibilidade das auto-estradas e estradas principais serem equipadas com tecnologia sem fios de transferência de energia, que poderia ser colocada por baixo do pavimento da rodovia.
A Highways England completou já um estudo de viabilidade e de execução financeira, depois do Governo se ter comprometido em disponibilizar 500 milhões de libras nos próximos cinco anos para manter o país na vanguarda tecnológica.
Utilizando a mais recente tecnologia de transferência de energia, o projeto iria basear-se na construção de redes sem fios debaixo das auto-estradas e estradas principais de todo o país, permitindo que os veículos elétricos recarreguem as suas bateriais enquanto circulam.
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1 comentário
De Humberto a 28.08.2015 às 09:58
Estava convencido que a transmissão de energia sem fios tinha um grande problema de eficiência nomeadamente a distâncias como a necessária para este tipo de projecto.
E estava também convencido que, sob qualquer ponto de vista, os carros eléctricos tinham um custo tão ou mais elevado que o normal carro a gasolina na sua utilização e fabrico...
Estou a lembrar-me, por exemplo, da proveniência da electricidade necessária para os pôr a circular e do seu custo (ainda mais agora que também em Inglaterra ficou tão mais cara graças à eólica), das várias perdas de energia que ocorrem em cada etapa desde que a electricidade é gerada até à sua efectiva utilização no motor eléctrico e, claro, do custo ambiental associado aos materiais necessários para construir todo o conjunto e em especial as baterias.
Mas, se calhar, se calhar até estou errado em todos essas minudências e conseguiram, de um momento para o outro, superar todos esses desafios e eu, sem nunca ter dado conta, estou afinal a viver num mundo perfeito onde tudo é bonito e maravilhoso e os protestos contra este tipo de poluição ambiental que, diziam, contaminava rios e lençóis de água subterrâneos utilizados para abastecimento humano, foram apenas sonhos meus, pesadelos ou talvez alucinações pois outra explicação não pode haver para o aparente facto de as organizações ambientais terem deixado de se opor à poluição ambiental que resulta da busca pelos recursos necessários para fabricar um carro eléctrico... e passarem a dedicar-se a dizer mal do pobre do CO2 que agora é o GRANDE INIMIGO CO2 mas que, no entanto, nem poluente é.
«depois do Governo se ter comprometido em disponibilizar 500 milhões de libras»
Ah bom, dinheiro dos contribuintes... para "variar", não é verdade?