Indústria e sindicatos de acordo com ONG. Só faltam mesmo os Estados-membros…
Enquanto as negociações continuam a decorrer nos bastidores para conseguir ter um acordo na próxima sexta-feira sobre as metas para 2030 de energia e clima, vão sendo conhecidas outras posições bastante progressistas, a começar pela indústria.
O Prince of Wales's Corporate Leaders Group, onde estão representadas empresas como a Shell, EDF, Coca-Cola, Philips e Unilever defende pelo menos uma redução de 40% de emissões de gases de efeito de estufa (GEE), um aumento de 30% de renováveis e de 30% na eficiência energética.
Outra carta vinda da indústria e assinada pela Unilever, IKEA, Philips, entre outras, pede metas de pelo menos 40% nestas três áreas (redução de emissões, aumento de fontes renováveis e eficiência energética). Claro que a indústria das energias renováveis e da eficiência energética também tem uma posição progressista e ambiciosa sobre o que deve ser decidido neste Conselho Europeu. Na indústria europeia, só mesmo o “BusinessEurope” destoa, defendendo apenas uma meta para as emissões.
A Confederação Europeia de Sindicatos defende pelo menos 40% de redução de emissões de gases de efeito de estufa, pelo menos 30% de energias renováveis e 40% de redução de consumo de energia. Tudo em prol de mais emprego e qualificado em toda a Europa.
Pelos vistos, estamos (quase) todos de acordo, só falta os nossos eleitos concordarem com os restantes setores.