Lançado novo texto negocial
A ONU divulgou o novo texto negocial para o acordo climático global, que deverá ser assinado em Paris em dezembro enxuta.
O novo documento tem 20 páginas, com menos de um quarto das páginas da última versão publicada em julho. Este documento novo texto deixa mais claro quais são os pontos vinculativos. Estes pontos incluem uma meta global de longo prazo, um pico de emissões e um decréscimo gradual das emissões de gases com efeito de estufa. Também afirma que os países devem apresentar planos de redução de carbono a cada cinco anos, aumentando progressivamente os seus esforços.
Perdas e danos de impactos climáticos, uma preocupação fundamental para os países pobres, é reconhecido no projecto de acordo legal, com detalhes ainda em aberto para o texto final.
Muitas partes deste texto ainda estão entre parêntesis retos, mostrando que a redação exata ainda não está acordada.
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1 comentário
De Humberto a 08.10.2015 às 10:25
Tão preocupados que andam com o "aquecimento global"/"alterações climáticas"...
Tão "preocupados" que andam com países pobres!
Tão preocupados que andam em fazer um "acordo"!
Tão preocupados que andam em cobrar IMPOSTOS!
Tão preocupados que andam com as "emissões"!
Tão preocupados que andam com metas!
Tão preocupados que andam com o dióxido de carbono!
Tão preocupados que andam com "efeitos de estufa"!
Tão preocupados que andam com catástrofes algures para o futuro!
Tão ESQUECIDOS ESQUECIDOS ESQUECIDOS que andam com as vítimas do Inverno que todos os anos morrem aos milhares mesmo em pequenos países como o nosso.
Segundo o boletim publicado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, em Portugal, acabámos de sair de um mês de Setembro chuvoso e frio.
A precipitação foi 29,2% superior à média e todos os valores médios de temperatura mínima, média e máxima foram inferiores ao normal com a especial particularidade de a temperatura média de Setembro ter sido a mais baixa dos últimos 39 anos... o que não augura nada de bom para o próximo Inverno e para os problemas característicos da época.
Chuva e frio, este ano, já os temos mas parece ser ainda necessário lembrar que são estes os ingredientes ideais para o aparecimento das habituais doenças e acidentes que invariavelmente tantas pessoas levam nos meses mais frios do ano.
Só em Portugal, no passado Inverno, morreram mais de 5500 pessoas além do que era esperado.
(Há que tomar atenção e levar em devida consideração este "além do que era esperado"!)
Todos os anos, todos os INVERNOS, há consideravelmente mais óbitos que no resto das estações que têm meses de temperatura amena a quente... e qual é a grande preocupação desta gente?
Uma hipotética e fantasiosa subida de 2ºC...
...mas a DESCIDA DE TEMPERATURA que ocorre TODOS OS INVERNOS já não parece sequer levantar um mínimo de preocupação mesmo sabendo-se que, dependendo do país, pode chegar aos 10, 15, 20 ou mais graus centígrados.
Preocupados com 2ºC... andam todos com as prioridades trocadas.
..
«Setembro chuvoso e frio desagrava seca em Portuga»
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/chuva/s
«Segundo os dados do boletim, o valor médios da temperatura média, mínima e máxima do ar foram inferiores ao normal. O valor médio mensal da temperatura mínima do ar - 12,73 graus Celsius - foi o mais baixo dos últimos 39 anos.
Já o valor médio da quantidade de precipitação em setembro (54,4 milímetros) foi superior ao valor médio (42,1 milímetros), o que levou o instituto a classificar o mês como chuvoso.»
..
«Mais de 5.500 mortes por gripe e frio no inverno 2014/2015»
http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/d
«06.10.2015 12:36
Relatório do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge.
A gripe e o tempo frio no último inverno fizeram mais de 5.500 mortes além do que era esperado, segundo o relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe esta terça-feira divulgado e referente à época gripal 2014/2015.
"Estimou-se, no total, um excesso de 5.591 óbitos em relação ao esperado, correspondendo a uma taxa de 54 óbitos por cada 100 mil habitantes", refere o relatório do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), apontando que o excesso de mortalidade ocorreu sobretudo nos dos primeiros meses deste ano.
O período de excesso de mortalidade coincidiu com a epidemia da gripe e com um período de temperaturas mínimas abaixo do normal, explica o documento.
Dos mortos em excesso, 93% podem ser atribuídos a uma das duas causas, estimando-se que 76% dos casos terão ficado a dever-se à gripe e 17% à vaga de frio.
Em fevereiro, quando foram conhecidos os resultados preliminares da vigilância da gripe, a época 2014/2015 tinha sido já apontada como a que teve o maior registo de mortes além do esperado desde a época gripal 1998/1999, na qual se verificaram 8.514 óbitos.»