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Política de transportes de baixo carbono para a Europa no horizonte pós-2020

Sexta-feira, 17.07.15

A Federação Europeia para os Transportes e Ambiente (T&E), da qual a Quercus faz parte, divulgou esta semana um artigo que inclui contributos de vários investigadores reconhecidos do IEEP, TEPR e ICCT intitulado “Low Carbon Transport Fuel policy for Europe Post 2020 – How can a post 2020 low carbon transport fuel policy be designed that is effective and addresses the political pitfalls of the pre 2020 policies?”.

 

Este artigo procura identificar uma base de elaboração de políticas sobre os combustíveis de baixas emissões de carbono para o setor dos transportes no período pós-2020, assim como a sua concepção no futuro. Para tal, as prioridades de política, as mudanças comportamentais dos principais agentes, as abordagens para a monitorização e elaboração de novas políticas pelos decisores devem ser sistematicamente revistas e analisadas.

 

Com base nesta análise, algumas necessidades foram identificadas como principais opções de política para os combustíveis no setor dos transportesem 2030, e que podem ser satisfeitas através da promoção de combustíveisde baixas emissões de carbono, em vez de outras medidas legislativas como normas sobre as infraestruturasouemissões dos veículos.

 

Para ser eficaz a ação sobre a descarbonização dos combustíveis, a Europa deverá incidir a sua ação sobre os seguintes aspetos, independentemente da natureza definitiva do quadro político:

 

Combustíveis fósseis: medidas de apoio para a escolha de combustíveis que garantam a redução ou estabilização da sua pegada de carbono ao longo do tempo, em linha com as prioridades e as medidas mais amplas que promovam a descarbonização, como a disponibilização de informação para a tomada de decisão sobre o mix de combustíveis tendo por base a preocupação com a redução das suas emissões;

 

Biocombustíveis: medidas destinadas a proporcionar uma base clara para a diferenciação entre os diferentes biocombustíveis e os riscos associados à sua utilização de forma contínua; para garantir medidas de promoção dos biocombustíveis não são aplicados aqueles que apresentam “ alto risco”, ou seja, aqueles que não reduzem de forma significativa as emissões de gases com efeito de estufa ou irá resultar em impactos inaceitáveis ​​para o ambiente de uma forma geral e/ou afetar o preço dos alimentos;

 

Eletricidade: para aumentar a quota de eletricidade nos transportes e esta ser progressivamente de origem renovável no futuro, são necessárias medidas de apoio à maior disponibilidade de pontos de carregamento dedicados para facilitar ativamente a penetração dos veículos elétricos na frota; e medidas de apoio às políticas voltadas para a mobilidade elétrica e a sua integração com as fontes de energia renovável;

 

Hidrogénio: para a quota de hidrogénio aumentar no setor dos transportes e ser progressivamente de origem renovável para o futuro devem ser estabelecidas medidas de apoio à implantação de infraestrutura de abastecimento de combustível dedicado à medida que os veículos movidos a hidrogénio aparecem no mercado; e medidas destinadas a apoiar as políticas que visam a uma maior penetração dos veículos a hidrogénio.

 

Artigo completo aqui

 

 

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publicado por Quercus às 09:30


1 comentário

De Humberto a 17.07.2015 às 11:38

Numa busca por todo o PDF, onde está o artigo completo (com 78 páginas)...

...a palavra "pollution" encontra-se lá uma única vez em TODO o documento.

Enquanto a palavra "carbon" encontra-se 48 vezes só nas primeiras 10 páginas (perdi a paciência para ver o resto das páginas)
e
a palavra "decarbonisation" 11 vezes só nas primeiras 10 páginas (também perdi a paciência para ver o resto das páginas)


Relembro , a palavra "pollution" (poluição) encontra-se apenas uma vez em TODO o documento de 78 páginas.

Bem se vê quais são as prioridades desta gente no que respeita à política de transportes que defendem.

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