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"Portugal 2055", uma banda desenhada sobre alterações climáticas

Sexta-feira, 03.07.15

O livro de Banda Desenhada "Portugal 2055" encontra-se já à venda na loja do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.

 

As alterações climáticas em Portugal é o tema central deste livro, que se dirige essencialmente ao público jovem, contando com prefácio de Filipe Duarte Santos.

 

Preço de venda: 12 euros (10% de desconto para funcionários da Universidade de Lisboa)

 

Versão digital gratuita:

 

 

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publicado por Quercus às 16:00


5 comentários

De Humberto a 04.07.2015 às 12:02

Que alguém faça um livro de banda desenhada (ou sem bandas e sem desenhos) e lá conte as histórias que muito bem entender está, pois, no seu livre direito e que tenha todo o sucesso do mundo.

Que alguém de excepcional criatividade conte as histórias mais mirabolantes e fantasiosas fruto da mais pura imaginação e com elas nos entretenha... também acho óptimo e pode até ser estimulante para nós os que temos pouca criatividade ou imaginação.

Agora, alegar que essas histórias representam fielmente o nosso futuro e ainda conseguir que alguém graduada em biologia e ecologia faça uma revisão científica ao livro é de... rebolar no chão às gargalhadas. (Perdão, esqueci-me dos tempos modernos em que vivemos...) É de ROTFL!

Ninguém com um curso superior de climatologia se dispôs a apoiar o livro?

De Anónimo a 07.07.2015 às 17:27

Caro Humberto: Daqui escreve-lhe Bruno Pinto, autor do argumento do livro "Portugal 2055". Muito obrigado pelo seu comentário.

Relativamente a este, transcrevo directamente do que está escrito na introdução deste livro (pág. 5, 4º parágrafo): "As histórias contadas neste livro são necessariamente ficção sobre esse futuro, ainda que baseadas no que a ciência projeta para o nosso país relativamente às mudanças do clima".

Devo, ainda, referir que o livro foi revisto por Maria João Cruz, especialista em alterações climáticas, e tem o prefácio do professor Filipe Duarte Santos, um dos grandes especialistas portugueses neste tema.

Com os melhores cumprimentos,
Bruno Pinto

De Humberto a 11.07.2015 às 11:52

(continuação – 4.ª e última parte)

E quem pode garantir que um aumento da temperatura global levará inevitavelmente a incêndios florestais capazes de destruir florestas como nunca antes visto?

Com o aumento da temperatura não há maior evaporação de água? Levando a maior quantidade de nuvens? Levando a que... chova mais? Levando a que os solos armazenem maior quantidade de água? Levando a um maior e mais rápido desenvolvimento da floresta? Levando a que zonas actualmente demasiado secas se tornem assim favoráveis à plantação de florestas ou... à agricultura?
Não têm os trópicos vastas zonas húmidas propícias a grandes florestas apesar da temperatura mais elevada que aí se faz sentir?


As possibilidades oferecidas por períodos quentes são imensas... Porquê preverem só catástrofes? Porquê essa aversão?

Historicamente, quanto mais alta for a temperatura média global mais os humanos prosperam estando os períodos mais frios (esses sim) associados a grandes catástrofes humanas: fome, guerras...

Pessoalmente preferia que realmente fosse verdade e que continuássemos a atravessar por muitos mais anos um período de aquecimento global igual ao dos anos 80 e 90 já que estes períodos oferecem-nos maiores vantagens do que um de arrefecimento global cujas consequências são em regra bem piores!


Mas a verdade... a verdade é que já entramos num outro período, num outro ciclo.
O Sol assim manda pois é ele que controla o nosso clima!

(Apesar de sentir que ainda poderia escrever outro tanto, assim termino. Pelo menos por enquanto...)

De Anónimo a 12.07.2015 às 19:30

Caro Humberto:

Mais uma vez, obrigado pelos seus comentários. Eu não sou um estudioso do clima, mas confio naquilo que é um consenso entre os muitos cientistas que são. Ou seja, que a emissão de gases com efeito de estufa pelos humanos está a provocar as actuais alterações climáticas.

Posso, por exemplo, recomendar a leitura do artigo http://www.sciencemag.org/content/306/5702/1686.full, relativamente a este consenso entre cientistas.

Cumprimentos,
Bruno Pinto

De Humberto a 17.07.2015 às 09:28

(continuação...)
Como vão estes cientistas alimentar os filhos se apenas recebem fundos para pesquisa aqueles que apresentem propostas cujos resultados vão na direcção do apoio a essa política climática? Ou o cientista mantém toda a sua integridade intocável correndo o risco de deixar de poder sustentar a família ou... modifica a sua proposta de estudo para que possa então receber fundos para a sua pesquisa e... alimentar a família.

É isto consenso quando a ciência é condicionada por opções políticas? Consegue responder a isto? Aliás, é isto ciência?

E os cientistas, investigadores, etc., que, por todo o mundo, declaram publicamente concordar com essa ideia do "Efeito de estufa" e "Aquecimento global" culpa dos humanos, sem terem qualquer formação académica, estudos de qualquer espécie, experiência profissional ou outra no assunto em questão pertencendo quanto muito a outras áreas cientificas completamente diferentes e sem a mínima relação com esta?
E os restantes que apesar de terem formação científica e de trabalharem nas mais variadas áreas da ciência não são verdadeiros cientistas, apenas trabalhadores dessas áreas?


Ah, e os governos?

Até mesmo os governos de pequenos países como o nosso têm enorme interesse em defender esse alegado "Aquecimento Global" ou as agora "Alterações climáticas de origem antropogénica" ou não fosse a enorme quantidade de imposto (€, $, £) que agora conseguem cobrar a mais.
Tantas e tantas centenas de milhares de milhões em impostos a que os governos não tinham acesso e passaram a ter...

Será preciso lembrar a quantidade de novos impostos em variadíssimos sectores de actividade que passaram a ser cobrados com a desculpa de nós cidadãos sermos os culpados de tudo quanto de mau acontece com o clima?

Nunca reparou que estamos a pagar o dobro (ou até mais) pela electricidade do que estaríamos a pagar se não fossem os interesses económicos associados, como a implantação de parques eólicos? Ou julga que esta energia dita verde ou limpa é fruto do altruísmo, bondade ou generosidade?

Tudo é afectado por esta política anti-CO2 desde os automóveis até ao pão que nos alimenta, tudo ficou mais caro! Dizem que é o custo de preservarmos o planeta para os nossos descendentes.
Pois eu digo: quando alguém nos tenta afectar usando o nosso sentimento de culpa... isso não passa de manipulação pura e simples.


Para sorte de todos nós já há algumas organizações privadas e até alguns políticos de alguns países que já se atrevem a falar publicamente contra essa ideia de que nós humanos, ainda por cima inadvertidamente, controlamos o clima.

Felizmente, esta ideia que enraizaram nas populações e que continuam a querer enraizar nas crianças desde pequeninas (isto não lhe lembra nada?) para que também elas sejam mais tarde adultos "bem comportados" climaticamente já começa a ter oponentes de peso. Alguns, imagine só, vindos desses mesmos organismos que defendem tão acerrimamente a nossa culpa pelo clima que temos.


Eu continuo cá a pensar: acreditando o Bruno Pinto nesses cientistas, que para realmente o serem devem seguir o método científico, como pode então não acreditar na própria Ciência quando esta lhe diz muito claramente que o que alegam para o CO2 viola as leis da Física?
Como pode continuar com a defesa desse "consenso" e negar ou propositadamente fechar os olhos às leis da Física que tudo regem? Só a defesa desse "consenso" interessa?

Não leve a mal o que escrevo pois se estivéssemos frente a frente estaríamos numa alegre cavaqueira mas é que, para mim, é praticamente incompreensível tal atitude!


Como biólogo saberá que normalmente a inteligência do grupo é maior do que a inteligência de um indivíduo e apesar de isto se aplicar frequentemente também aos humanos... tal nem sempre é verdade. Nós somos um bocadinho mais complexos.
Connosco (humanos) há grupos e... há grupos.


Um lembrete final: não se esqueça da questão (ou questões) a colocar ao professor Filipe Duarte Santos.

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