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Reino Unido anuncia planos para encerrar centrais a carvão em 2025

Sexta-feira, 27.11.15

coal_power_plant.jpgO governo do Reino Unido anunciou na semana passada os seus planos para encerrar todas as centrais de produção de energia a carvão até 2025, e de limitar a sua utilização já a partir de 2023.

A decisão foi anunciada pela Secretária de Estado para a Energia e Alterações Climáticas, Âmbar Rudd, num discurso que estabelecia um novo rumo para a política energética do país, centrado na segurança de fornecimento de energia e mais dirigida para as famílias e empresas.

No último século, o Reino Unido tem vindo a desenvolver-se à custa do investimento em tecnologias com grandes emissões de carbono, como centrais de produção de energia a carvão, muito poluentes e algumas com mais de 50 anos de idade. 

Esta notícia chega poucas semanas antes da COP21 em Paris, destinada a garantir um novo acordo sobre as alterações climáticas, e que deverá incluir uma grande pressão por metas nacionais para reduzir as emissões globais e eliminar gradualmente os combustíveis fósseis.

As associações de defesa do ambiente mostram-se satisfeitas com os planos do Reino Unido para abandonar o carvão, mas criticam a nova aposta do país no gás natural e em centrais nucleares, quando a aposta e o investimento deveriam ser na eficiência energética e energias renováveis, mais seguras, acessíveis e limpas.

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publicado por Quercus às 10:00


1 comentário

De humberto a 28.11.2015 às 11:49

Toda esta política climática, toda esta narrativa em volta do CO2, logo desde o início, nunca deveria ter sido levada a sério por nenhum cientista da área da meteorologia ou climatologia e muito menos pelos cientistas da área da Física que ocupando uma posição de autoridade podiam ter acabado e enterrado o assunto muito antes deste chegar aos ouvidos do público. Muito, muito antes de fazer qualquer estrago.

Qualquer Físico honesto e orgulhoso da sua profissão saberia que é absolutamente impossível o que outros alegam para o CO2 precisamente por... violar as leis da Física.


Mas nada foi feito. Por preguiça ou pura incompetência todos os cientistas com um mínimo de autoridade deixaram o assunto andar para a frente até chegar aos ouvidos do público e aos ouvidos dos políticos.

Agora que toda a questão cresceu em demasia e há demasiada gente nos mais altos cargos políticos, institucionais, empresariais e universitários envolvida na sua defesa tornou-se absolutamente impossível, absolutamente impensável que toda esta gente que se deixou corromper pelo assunto se retracta pois isso iria muito possivelmente destruir muitas carreiras, muitas vidas.

Muito embora já muitas carreiras de cientistas honestos tenham sido destruídas ou as suas vidas gravemente afectadas nos últimos 20 a 25 anos quer por se terem oposto à política oficial quer por se verem forçados a calarem-se se quisessem manter o seu emprego.

Por outro lado, o aumento exponencial da influência que o assunto teve no público em geral (uma vez chegado o "medo" aos seus ouvidos) proporcionou o cenário perfeito para o exercício da influência e tentativa de domínio sobre outros países de que a COP21 é agora o grande epítome.

Governação pelo clima, sem dúvida!


Não acreditam?

Pensem lá: o que proporcionou a grande prosperidade ocidental desde a revolução industrial? O acesso fácil à energia e especialmente à energia barata vinda do petróleo e isto, em última análise, significa que o bem mais precioso de uma sociedade é a energia.

Não é, portanto, de estranhar que as leis da Física deixem de ter qualquer significado, que sejam descaradamente desrespeitadas quando o que está em causa é o controlo da energia!


A energia é o começo de tudo! Quem controla a energia controla tudo o resto, incluindo nações ou mesmo continentes.

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