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E o primeiro ‘Fóssil do Dia’ vai para… a Bélgica e a Nova Zelândia

Segunda-feira, 30.11.15

FossiloftheDayAwardlogo.pngComeçou hoje oficialmente a Cimeira do Clima, ou COP21, que este ano tem lugar em Paris, e que, como é habitual, conta com a análise crítica por parte da Rede de Ação Climática (CAN, na sigla inglesa), grupo de ONG que inclui a Quercus e que anualmente avalia e ‘premeia’ a prestação dos piores países. E o primeiro ‘Fóssil do Dia’ vai para

A Nova Zelândia, distinguida devido à hipocrisia do primeiro-ministro sobre o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis, e a Bélgica, que conquista o vergonhoso galardão devido às divisões internas que estão a bloquear a sua ação climática. "Nos últimos seis anos, os líderes belgas têm discutido sobre como dividir os seus objectivos climáticos e energéticos entre as diferentes partes do país, com a única preocupação de passar a responsabilidade para outros. Estão a ignorar que cada ano de espera para que outros assumam compromissos vai agravar a crise climática. Jogar este jogo de espera significa brincar com o fogo, porque estamos numa corrida contra o  tempo na luta contra a crise climática", considerou Wendel Trio, director da CAN Europa.

Segundo este dirigente, "paralisada por disputas internas, a Bélgica é um dos poucos países da UE atrasada nas metas de redução de emissões. Além disso, os infrutíferos desacordos internos não permitiram ao país dar o apoio financeiro suficiente e durável para os países em desenvolvimento". "Este cenário é o exato oposto do que precisamos que os países ricos tragam à mesa das negociações em Paris, a fim de chegar a um acordo climático significativo. A inação da Bélgica está a ameaçar a credibilidade da UE nas negociações", salienta Wendel Trio.

No caso da Nova Zelândia, a CAN critica a hipocrisia do primeiro-ministro John Key, que numa iniciativa recente sobre a reforma dos subsídios aos combustíveis fósseis afirmou que o país é líder na abolição desse tipo de apoios, quando na realidade os subsídios à produção de combustíveis fósseis aumentaram sete vezes desde a sua eleição em 2008.

A Rede de Ação Climática (CAN) Europa é maior coligação europeia a trabalhar em questões climáticas e energéticas. Com mais de 120 organizações em mais de 30 países europeus - que representam mais de 44 milhões de cidadãos - a CAN Europa trabalha para prevenir a perigosa mudança climática e para promover políticas climáticas e energéticas sustentáveis. Os prémios ‘Fóssil do Dia’ foram apresentados pela primeira vez em 1999, em Bona. [Fontes: CAN Europe e CAN International]

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publicado por Quercus às 17:42

Nova Zelândia anuncia contribuições nacionais para o Acordo de Paris

Terça-feira, 07.07.15


A Nova Zelândia anunciou hoje novas metas mais ambiciosas para fazer face às alterações climáticas.  


Segundo Tim Groser, Ministro neozelandês para as alterações climáticas, o país pretende, até 2030, “reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 30% face aos níveis de 2005", o que equivale a uma redução de 11% face aos níveis de 1990.

 

Groser acrescenta que esta nova meta representa “um aumento significativo da atual meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990, até 2020”.

 

A Nova Zelândia irá submeter a nova meta à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. Todos os países deverão definir as suas contribuições nacionais como parte do trabalho de preparação para um novo acordo climático global a alcançar em Paris no próximo mês de Dezembro.

 

A Nova Zelândia é o 46º país a apresentar o seu plano de ação climático para Paris.

 

Mais informação em: http://www.mfe.govt.nz/node/20725/

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publicado por Quercus às 12:03