Quercus participa na Manifestação ‘Salvar o Clima, Parar o Petróleo’
A Quercus vai participar, no próximo dia 12 de novembro, na Manifestação "Salvar o Clima, Parar o Petróleo", que decorrerá em simultâneo em Lisboa e no Porto. O objetivo desta Manifestação é exigir por parte do Governo uma resposta séria às alterações climáticas e a recusa da exploração de hidrocarbonetos em Portugal.
Numa altura em que decorre a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP22) em Marraquexe, na qual a Quercus está a participar, esta Manifestação junta diversas organizações ambientalistas e forças partidárias com assento parlamentar, na defesa de um novo paradigma energético que permita cumprir o objetivo definido no Acordo de Paris de travar a subida descontrolada da temperatura do planeta, mantendo-a abaixo dos 1,5oC face aos níveis pré-industriais.
Com a eleição de Donald Trump a marcar atualidade, as preocupações adensam-se pelo fato do presidente eleito dos EUA, o segundo maior poluidor mundial, negar a existência das alterações climáticas e querer cancelar o Acordo de Paris.
Assim, a Quercus apela à participação de todos os cidadãos neste importante momento!
Lisboa: 15h00 | Largo do Camões > Intendente
Porto: 15h00 | Praça da Liberdade (Aliados)
Site oficial: www.salvaroclima.net
Facebook: www.facebook.com/salvaroclimastoppetroleo
Para inscrições e/ou informações complementares:
Telf: 93 778 84 74 ou 96 294 64 25
E-mail: quercus@quercus.pt
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Impasse na #COP21
Ativistas da Rede europeia de Ação Climática (CAN, na sigla inglesa), que inclui a Quercus, fazem ponto de situação (em inglês) das negociações na #COP21, num momento decisivo mas ainda de impasse na véspera do último dia, em que todos aguardam pelo próximo projeto de texto do Acordo de Paris:
Em aberto continuam temas com o grau de ambição do acordo, o papel mais ou menos positivo da União Europeia, e os compromissos de financiamento das medidas previstas.
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E o primeiro ‘Fóssil do Dia’ vai para… a Bélgica e a Nova Zelândia
Começou hoje oficialmente a Cimeira do Clima, ou COP21, que este ano tem lugar em Paris, e que, como é habitual, conta com a análise crítica por parte da Rede de Ação Climática (CAN, na sigla inglesa), grupo de ONG que inclui a Quercus e que anualmente avalia e ‘premeia’ a prestação dos piores países. E o primeiro ‘Fóssil do Dia’ vai para…
A Nova Zelândia, distinguida devido à hipocrisia do primeiro-ministro sobre o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis, e a Bélgica, que conquista o vergonhoso galardão devido às divisões internas que estão a bloquear a sua ação climática. "Nos últimos seis anos, os líderes belgas têm discutido sobre como dividir os seus objectivos climáticos e energéticos entre as diferentes partes do país, com a única preocupação de passar a responsabilidade para outros. Estão a ignorar que cada ano de espera para que outros assumam compromissos vai agravar a crise climática. Jogar este jogo de espera significa brincar com o fogo, porque estamos numa corrida contra o tempo na luta contra a crise climática", considerou Wendel Trio, director da CAN Europa.
Segundo este dirigente, "paralisada por disputas internas, a Bélgica é um dos poucos países da UE atrasada nas metas de redução de emissões. Além disso, os infrutíferos desacordos internos não permitiram ao país dar o apoio financeiro suficiente e durável para os países em desenvolvimento". "Este cenário é o exato oposto do que precisamos que os países ricos tragam à mesa das negociações em Paris, a fim de chegar a um acordo climático significativo. A inação da Bélgica está a ameaçar a credibilidade da UE nas negociações", salienta Wendel Trio.
No caso da Nova Zelândia, a CAN critica a hipocrisia do primeiro-ministro John Key, que numa iniciativa recente sobre a reforma dos subsídios aos combustíveis fósseis afirmou que o país é líder na abolição desse tipo de apoios, quando na realidade os subsídios à produção de combustíveis fósseis aumentaram sete vezes desde a sua eleição em 2008.
A Rede de Ação Climática (CAN) Europa é maior coligação europeia a trabalhar em questões climáticas e energéticas. Com mais de 120 organizações em mais de 30 países europeus - que representam mais de 44 milhões de cidadãos - a CAN Europa trabalha para prevenir a perigosa mudança climática e para promover políticas climáticas e energéticas sustentáveis. Os prémios ‘Fóssil do Dia’ foram apresentados pela primeira vez em 1999, em Bona. [Fontes: CAN Europe e CAN International]