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Compromissos de redução cumprem apenas metade do caminho para travar alterações climáticas

Quarta-feira, 11.11.15

Os governos terão de aumentar os esforços para limitar as emissões de carbono, a fim de evitar as consequências das alterações climáticas, segundo um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado em antecipação da cimeira de Paris.

Os atuais esforços globais para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa correspondem apenas a metade das reduções que são necessárias, de acordo com a análise da ONU.

O relatório sugere que os governos terão de ir muito mais longe nas suas promessas de limitar as emissões futuras de dióxido de carbono, as quais foram submetidas à ONU antes da conferência sobre as alterações climáticas a decorrer em Dezembro, em Paris.

Encontrar os meios para os governos aumentarem a ambição dos seus compromissos de redução das emissões é um dos componentes-chave das negociações de Paris. O Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP) divulgou um novo relatório, reforçando que os níveis das emissões globais não devem ultrapassar as 48 gigatoneladas (Gt) de dióxido de carbono equivalente em 2025, e 42 Gt em 2030, se o mundo quiser limitar o aquecimento global a não mais do que 2ºC, em média, acima das temperaturas na época pré-industrial. O limite de 2ºC é internacionalmente reconhecido pelos cientistas como um limite de segurança, além do qual as consequências das alterações climáticas - como secas, inundações, ondas de calor e subida do nível do mar - serão suscetíveis de alcançar uma dimensão catastrófica e irreversível.

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publicado por Quercus às 11:07

Relatório da ONU diz que a neutralidade de carbono tem de ser alcançada na segunda metade do século

Segunda-feira, 24.11.14

EmissionsGAPReport2014.jpg

O 5º Relatório “Emissions Gap” do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), lançado recentemente, junta-se ao crescente número de vozes, incluindo as 900 ONG que trabalham juntas na Rede de Ação Climática, e que pedem aos governantes de todo o mundo para aumentar a ação da política climática e poder alcançar o fim das emissões de carbono a meio deste século.

Este relatório é apoiado pelo 5º Relatório de Avaliação do IPCC lançado a 1 de novembro e apoiado pelos governos, onde e afirmado que a única forma das economias poderem prosperar é se abandonarem completamente a queima de combustíveis fósseis e tomarem medidas de adaptação aos impactes das alterações climáticas.

O documento do PNUMA mostra claramente que se os governos apostarem no combate às alterações climáticas, irão beneficiar as suas comunidades, contribuindo para uma melhor saúde de todos, mais segurança para os cidadãos e redução da pobreza. 

O conceito de um orçamento de carbono partilhado por todas as nações – apresentada tanto pelo IPCC como pelo PNUMA - bem como a redução das emissões até zero em 2050, foram ambos adicionados aos textos em negociação que levarão a um acordo internacional, para limitar o aquecimento global, que será finalizado em dezembro de 2015, em Paris.

Dentro de dias terá início a #COP20, em Lima, Perú, onde os governantes podem apoiar estes conceitos, como guia para uma ação climática coletiva. Os governos de todo o mundo podem ainda juntarem-se numa plataforma de apoio às energias renováveis, investimento em energias renováveis e construir formas inteligentes de fazer chegar energia aos cidadãos.

No inicio de 2015, os governantes vão colocar em cima da mesa os seus compromissos de ação climática que irá acelerar a, já em curso, transição para 100% da energia por fontes renováveis – uma mudança que cada vez mais cidadãos, empresas, investidores e cientistas exigem e seguem.

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publicado por Quercus às 14:33





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